O fim das sacolas plásticas nos supermercados rendeu uma nova polêmica nesta quarta-feira. A fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou hoje nota no Diário Oficial de São Paulo determinando que os varejistas ofereçam uma alternativa gratuita para os consumidores levarem suas compras.
Quando não houver alternativa gratuita – como as caixas de papelão –, o estabelecimento deve oferecer a sacola plástica sem custos para o consumidor.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) ficou incomodada com a nota, que poderia significar a volta das sacolinhas aos caixas das lojas.
A Apas teria entrado em contato com o Procon-SP que, a pedido do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu divulgar novo comunicado nesta quinta-feira para esclarecer a nota anterior.
No novo comunicado, o Procon-SP vai informar que a doação da sacolinha só deve acontecer se o supermercado não oferecer alternativa ao consumidor: como a caixa de papelão, gratuita, ou a sacola retornável, que é paga.
Desde o dia 25, os supermercados do Estado de São Paulo estão proibidos de distribuir gratuitamente as sacolas, como forma de diminuir o descarte de plástico no meio ambiente.
Como alternativa, os varejistas oferecem gratuitamente caixas de papelão, usadas para armazenar os produtos que chegam às lojas, mas o seu número é reduzido. Outra opção são as sacolas retornáveis, vendidas por cerca de R$ 1.
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Fonte: Valor Econômico
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