28 de janeiro de 2009

A história do codigo de Barras

Às 8:01 da manhã de 26 de junho de 1974, um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado norte-americano de Ohio, fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda varejista, acelerando os caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. Aquele pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Insititute's National Museum of American History (em inglês). Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento. O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), agora Drexel University (Universidade Drexel). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.

O que é o código de barras e quando surgiu no Brasil?

Em Portugal, o código de barras surgiu pela primeira vez em 1985. O código de país de origem para Portugal é "560" (lê-se no início do código). Já no Brasil, o código de barras teve início operacional implantado na década de 80.

Código de barras é uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou alfanuméricos dependendo do tipo de código de barras utilizado. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um equipamento chamado scanner que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura a luz é absorvida, e, onde a barra for clara (espaços) a luz é refletida novamente para o scanner reconhecendo os dados que ali estão representados. Os dados capturados nesta leitura são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

O código EAN/UPC é um sistema internacional que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e armazenado, sendo o EAN-13 o mais conhecido e utilizado mundialmente. A estrutura numérica do código (que geralmente fica abaixo das barras) representa as seguintes informações (tomando como exemplo o código 7898357417892):

* os 3 primeiros dígitos representam a o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país; 789 representam a GS1 BRASIL;
* os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a identificação da indústria dona da marca do produto; no exemplo é 835741 (6 dígitos);
* os dígitos 789 representam a identificação do produto determinado pela indústria;
* o último dígito 2 é chamado de dígito verificador, auxilia na segurança da leitura.

No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale ressaltar que os números da empresa variam de empresa para empresa, os números que identificam o item variam de item para item e o dígito verificador deve ser recalculado a cada variação na numeração. Existem outros tipos de códigos padrões para diversas aplicações.

4 Participações:

Alline Barbosa disse...

Adoreii, ótimo post realmente muit interessante a história do código de barras.

Parabéns

Alline Barbosa
http://uckzy.blogspot.com

Luciano Alves disse...

opah.. legal essa postagem hein...
eh uma coisa que usamos sempre, mas nos passa despercebido...
O código de barras é tao importante que tem até um espaço no logo do PDV...

Abrazzz....

[camille paixão] disse...

que bacana!
essas coisas a gente não aprende na faculdade....rs.

=]

Edson Souza disse...

Obrigado Aline ja fazia algum tempo que estava para fazer essa postagem que bom que gostou

Calango motoqueiro é isso aí, por isso mesmo que tinha vontade de postar...sem falar que eu tinha curiosidade de saber também...

Camille é uma matéria interessante para ser abordada na Faculdade vc não acha?...abrazz...e obrigado pelos comentários de todos..