1 de fevereiro de 2012

Rakuten prepara-se para fazer entregas em apenas cinco horas




Num futuro próximo, os consumidores poderão comprar o que quiser por sites de comercio eletrônico, de comidas a enormes refrigeradores, e receber tudo em casa em, no máximo, cinco horas. A afirmação foi feita hoje pelo executivo Hiroshi Mikitani, presidente da Rakuten, a maior empresa japonesa do comércio eletrônico, durante conversa com um grupo de jornalistas estrangeiros, em Tóquio, no Japão.

"Todos terão que ser mais ágeis, aprimorarem o que já é feito. Nós estamos evoluindo nesse sentido, dentro do plano de crescimento de nos tornarmos um competidor global, e não apenas japonês", disse Mikitani.

A companhia atua no mundo por meio de dois braços de negócios: a oferta de infraestrutura para lojas de comércio eletrônico e a criação de shopping de lojas virtuais. No Brasil, a Rakuten opera desde o ano passado, com a compra de 75% da brasileira Ikeda, por um valor não revelado.

Com a aquisição da Ikeda, a Rakuten passou a prestar serviços de plataforma e consultoria para o comércio eletrônico de grandes varejistas, como Ri Happy, Videolar, Cobasi, Etna e Le Postiche.

Sobre o Brasil, o executivo disse que a operação do shopping on-line da japonesa vai ganhar musculatura em 2012. A companhia opera nesse segmento pelo site www.rakuten.com.br, que reúne no endereço virtual uma série de lojas de diferentes marcas que expõe os produtos para a venda. A empresa conta que foi feito um "soft launch" do site na web no país no final do ano passado, mas a apresentação oficial será em abril, quando Mikitani deve vir ao Brasil.

A operação funciona em modelo de comissionamento: a japonesa fica com um percentual definido das vendas do varejista no site. "Devo ir [ao Brasil] em abril, quando faremos o lançamento oficial", disse ele.

A Rakuten registrou vendas líquidas de janeiro a setembro de 2011 cerca de US$ 3,5 bilhões no mundo, um crescimento de 7,1% sobre 2010. O lucro operacional no intervalo subiu 9%. A empresa não revelou o valor de vendas no Brasil.






Fonte: Valor Econômico

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