2 de fevereiro de 2012
Procon-SP e supermercados mantêm divergência sobre sacola gratuita
A novela da sacolinha plástica tem mais um capítulo.
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) se mantém irredutível em relação à distribuição gratuita das sacolinhas de plástico no varejo. A entidade vai propor que as sacolas continuem sendo oferecidas sem custos aos clientes dos supermercados até 15 de março, quando se comemora o Dia do Consumidor.
Vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o Procon-SP vai contra o acordo fechado entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do Estado de São Paulo que, desde o dia 25 de janeiro, proibiu a distribuição gratuita das sacolinhas de plástico comuns no varejo. O acordo foi conduzido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, como forma de diminuir o descarte de plástico no meio ambiente.
Ontem, representantes da Associação Paulista de Supermercados (Apas) se encontraram com o diretor geral do Procon-SP, Paulo Arthur Lencioni Góes, para tentar convencê-lo de rever a nota publicada no mesmo dia pelo órgão, que determinava a oferta gratuita de alternativa para os consumidores levarem suas compras. Quando não houvesse essa alternativa, como as caixas de papelão, o estabelecimento deveria oferecer a sacola biodegradável sem custos para o cliente, afirmava a nota. Diferentemente da sacolinha plástica comum, que foi banida dos supermercados desde o dia 25, a biodegradável é feita de amido e custa R$ 0,18. Esse é o preço cobrado do consumidor. Para o supermercado, a sacolinha plástica comum custava R$ 0,03.
Mas o Procon-SP não voltou atrás e, na tarde de hoje, Lencioni Góes se reuniu com representantes da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, da Secretaria do Meio Ambiente e assessores do governo do Estado. A expectativa é que amanhã, sexta, haja um comunicado sobre o assunto.
Fonte: Valor Econômico
Foto: Info Abril
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