O lucro líquido da americana Procter & Gamble caiu 49% em seu segundo trimestre fiscal, encerrado em 31 de dezembro, de US$ 3,33 bilhões para US$ 1,69 bilhão. O lucro líquido por ação caiu de US$ 1,11 para US$ 0,57.
Já a receita da gigante de consumo - que tem no portfólio as marcas Ariel, Gillette, Always, Pantene, Pampers e Oral-B - cresceu 4% de outubro a dezembro, para US$ 22,14 bilhões.
O volume de vendas, segundo a empresa, cresceu a taxas altas de um dígito em regiões em desenvolvimento, mas foi parcialmente anulado por quedas, também de um dígito, em países desenvolvidos. Os preços foram reajustados para compensar altos custos de commodities.
O maior crescimento de vendas se deu no segmento de cuidados com a família e com o bebê, que inclui Vick e Pampers. O avanço foi de 6%, para US$ 4,2 bilhões. Para os itens de beleza, que incluem a marca Olay, as vendas foram prejudicadas pelo crescimento muito superior nas regiões em desenvolvimento, em que a empresa atua com preços menores do que a média e as categorias premium vendem menos.
A empresa reduziu a estimativa máxima de ganho por ação para todo o ano fiscal de 2012 de US$ 4,33 para US$ 4,10.
O presidente da empresa, Bob McDonald, citou um ambiente macroeconômico difícil entre julho e dezembro, mas se mostrou otimista. “Com o alívio dos custos com commodities nos próximos dois trimestres, o crescimento contínuo das linhas líderes e progresso na redução de custos, esperamos que o crescimento do lucro operacional se acelere na segunda metade do ano fiscal”, disse no relatório de resultados.
Fonte: Valor Economico
Foto: businessweek.com
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