3 de fevereiro de 2012

Celular e tablet são desafios para Facebook




O crescente uso do Facebook por meio de smartphones e tablets é uma faca de dois gumes atualmente para a companhia.

Dos 845 milhões de usuários que acessavam a rede social mensalmente no fim de 2011, 425 milhões o faziam também por meio de aparelhos móveis — que não computadores pessoais.

O Facebook acha isso positivo e considera que a tendência é que aumente cada vez mais o número de “usuários móveis”.

O problema é que os anúncios do Facebook, que representam 85% de suas receitas, não aparecem nos aplicativos por meio dos quais os usuários acessam a rede social nos smartphones e tablets.

A própria companhia diz, no prospecto de sua oferta pública inicial de ações, que, à medida que crescer o acesso ao Facebook por dispositivos que não sejam computadores pessoais, o número de exibições de anúncios e consequentemente a receita tendem a sofrer impacto negativo.

Isso ocorrerá, afirma a empresa, “a não ser que, ou até que” o Facebook inclua anúncios ou patrocínios nos aplicativos ou no site específico para celular.

Mas isso não deve ser tão simples. O filme a “A rede social” mostra como o fundador e controlador da companhia, Marck Zuckerberg, resistiu, no início do desenvolvimento do sistema, ao uso de anúncios que pudessem atrapalhar a navegação do usuário dentro do site, como aqueles “pop-ups” que ocupam toda a tela logo que se abre uma página nova na internet.





Fonte: Valor Econômico

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